12 Razões para Seu Filho Crescer e Conviver em uma Igreja Local
28/09/2011 15:441. Habilidades relacionais:
A criança precisa interagir com outras crianças para desenvolver suas habilidades relacionais. A escola fornece ambiente apropriado para esta interação.
A experiência é enriquecida com a interação com pessoas de outras faixas etárias e os resultados são melhores se isso houver.
Enquanto a escola facilita o encontro dos iguais a família pode proporcionar o encontro de gerações.
Pode ser que a escola falte, ou mesmo demore a chegar. Pode ser que na família falte um avô, um pai, uma mãe, irmãos mais velhos ou mais novos.
A convivência na igreja local possibilita estes encontros e interações e algumas vezes supre carências oferecendo oportunidades de interações várias e variadas.
No mínimo a igreja potencializa a experiência familiar e colaborando para o desenvolvimento relacional da criança;
2. Habilidades artísticas:
A criança começará a se expressar e toda a sua expressão será plena de arte: desenhos, músicas, dança, encenações, histórias, modelagem etc.
A escola pode fornecer um programa de educação artística, mas também pode ser deficitária ou este evento pode se dar tarde demais na vida de uma criança deixando passarem os anos de sua intensa criatividade.
A família pode ser, e deve ser, uma platéia bem entusiasmada estimulando assim a expressão artística da criança.
Mesmo em casos que a família não tenha tempo ou não tenha a percepção da necessidade de valorizar a expressão artística da criança a igreja traz um público apreciador.
Na igreja a criança é estimulada a cantar mais e melhor, a pintar, decorar poesias, participar de coreografias e encenações.
No mínimo a igreja aumenta o número de apreciadores das obras de artes infantis, ao mesmo tempo que fornece a dose necessária e adequada de crítica que refina a arte e faz melhor o artista;
3. Habilidades intelectuais:
A criança terá oportunidade na vida de desenvolver habilidades intelectuais, pois este é um processo natural, inclusive algumas terão brinquedos educativos que ajudarão neste processo, além da própria ajuda dos pais.
Memória, lógica e outras habilidades intelectuais são valorizadas e incentivadas na igreja que estimula decorar versos bíblicos, contar histórias bíblicas, entender o sentido destas histórias.
Tanto para as crianças que não têm e não terão brinquedos educativos, assim como para aquelas que nem mesmo contam com a ajuda dos pais, como também para as que tudo tem, a igreja fornece experiências diversificadas que apenas contribuem para o refino de suas habilidades intelectuais;
4. Noções administrativas:
Logo a criança percebe que o sol nasce e se põe, que tem hora de almoçar, tomar banho e de dormir. A rotina diária é alterada aos finais de semana e então a criança ganha a noção dos limites semanais.
A criança percebe que tudo na vida precisa ser administrado, e na igreja terá a oportunidade de colocar em prática a administração, imitando o que na igreja acontece e executando as tarefas simples que são passadas pelos professores, tais como trazer uma bíblia ou mesmo ensaiar um musical para ser apresentado numa data especial, ou administrar o caixa de uma cantina que é feita com um propósito.
As experiências administrativas existirão na escola, na família, na vida em geral. A igreja fornece experiências outras e dá exemplos de administração quando realiza suas assembleias, quando determina seus objetivos e trabalha para alcançá-los, quando estabelece um horário de início e término do culto, quando organiza o culto fazendo com que várias pessoas dele participem no espaço de tempo para isso reservado.
A igreja amplia a visão da criança e desde cedo ela aprende que todo grupo precisa administrar-se, e cada grupo tem as suas regras, o seu protocolo;
5. Noções políticas:
Todo relacionamento social demanda noções de política, civilidade, urbanidade. A escola deve isso ensinar, mesmo quando a família não tem cultura política.
A responsabilidade individual perante a coletividade é rapidamente despertada na criança que convive na igreja local. Ela perceberá que a administração da igreja depende, e muito, da política, do respeito às opiniões divergentes. Ela perceberá que apesar de as pessoas não concordarem com tudo elas podem fazer algo juntas pelo poder do diálogo político.
Diferentemente da maior parte das experiências tidas na escola ou na família onde existe uma voz diretiva, em muitas igrejas a criança perceberá o que significa democracia, e estará preparada para cobrar os seus direitos e atender a seus deveres diante da sociedade;
6. Noções de grupo:
A família é a menor unidade social. A criança formará sua identidade a partir das informações provenientes da família. Entretanto a família mesmo está inserida em um grupo social maior.
Cooperação e outros valores são essenciais para a sobrevivência do grupo, e isto resulta em benefícios aos indivíduos.
A sociedade como um todo depende da noção de grupo e os indivíduos precisam desenvolver o sentimento de pertença e se identificarem com o grupo social.
A igreja expõe na prática as interações individuais que caracterizam um grupo, por isso ajuda no processo de identificação da criança e demonstra a eficácia de valores de grupo, tais como a cooperação, na solução de problemas e na sobrevivência dos indivíduos que compõem o grupo.
7. Consciência moral:
A família é a grande responsável pela transmissão de valores morais à criança, valores que serão fortalecidos pela escola.
Às vezes os maus exemplos à volta da criança falam alto e a criança perde as referências para a formação de seu caráter.
De uma igreja se espera que se defenda a boa moral, o ético, e que este seja comportamento padrão daqueles que ensinam a palavra de Deus.
Em todos os casos a igreja contribui e fortalece a formação da consciência moral da criança.
Mesmo que a criança esteja rodeada de bons exemplos, a igreja só ajudará em sua formação moral, por defender, pregar e praticar o bem;
8. Consciência legal:
Direitos e deveres estão implícitos em todo relacionamento social. Na família a criança aprende que deve obediência aos pais.
O respeito à autoridade se mostra na prática na igreja, quando a família entende e participa da vida da igreja local e reconhece a importância da liderança e o respeito aos papéis que ela desempenha.
Os ritos, protocolos, as regras e normas regimentais são postas em prática na administração da igreja o que raramente se vê na escola.
A administração da igreja, que obedece normas legais, dá consciência de direitos e deveres à criança bem como a instrui quanto à maneira de obter o que lhe é devido por direito;
9 Consciência pessoal:
O normal é a criança ser recebida com muito amor (infelizmente há exceções, e não poucas). Ela percebe, sente e sabe da sua importância para os pais quando é por eles querida.
Não somente a consciência de sua individualidade, mas também de seu valor e dignidade estão em gênese na família.
A própria mensagem cristã reafirma o valor e a dignidade do ser humano e apresenta o amor de Deus por aquele que como indivíduo foi criado à imagem e semelhança do seu Criador.
A criança verá na igreja que as pessoas são valorizadas por serem pessoas. A percepção de que o seu valor vai além dos limites familiares fortalece sua autoconsciência.
Outro dado é a constatação de que as pessoas são responsáveis por suas ações. A criança percebe que assim como ela mesma deve responder por seus atos aos pais, os pais também se colocam em posição de responderem por suas decisões perante a comunidade cristã, e isto na prática ensina que todas as pessoas e cada pessoa é responsável pelos seus atos;
10 Sensibilidade emocional:
Como todas as pessoas a criança também errará. Amargará tristes consequências de seus erros.
Na igreja se exemplos de pessoas que acertam e outras que erram. O tratamento orientado pela Bíblia prediz amor, compreensão, ajuda aos que erram (sem desprezar a necessária correção dos erros e eventual repreensão).
Apesar de seus erros, ou limitações, as pessoas são aceitas na igreja. A criança neste ambiente cresce segura de que se errar estará à volta de pessoas que a compreendem e a ajudarão.
Segurança emocional e habilidade para ser compreensivo com os que erram são resultado do aprendizado num ambiente que defende valores da graça e da justiça.
A criança também perceberá a transitoriedade dos problemas, e exemplos de outros que venceram grandes frustrações, servirão para que ela mesma aprenda a manter a serenidade em qualquer situação;
11 Sensibilidade existencial
A mobilidade social é uma possibilidade em nosso mundo. As transformações que exigem adaptações são frequentes na vida das pessoas.
A criança perceberá que a vida de sua família muda, ela pode mudar de casa, ganhar um irmão, perder um parente.
A criança notará eventos semelhantes na vida dos vizinhos e familiares.
Noções de progresso, desenvolvimento, perspectiva de futuro são melhor desenvolvidas na mente da criança que convive na igreja, especialmente quando a igreja participa das adaptações ocorridas na vida uns dos outros (chorando com os que choram e se alegrando com os que se alegram).
Mais rapidamente, e mais frequentemente, a criança estará envolvida com as mudanças ocorrida na vida dos outros: nascem mais bebês, são mais casamentos e até eventos funerais, as pessoas, trabalhando, estudando, melhoram de vida. Tudo isso colabora para que a criança cresça compreendendo melhor o curso da vida e trace suas próprias metas pessoais, certa de que a vida mesmo tem um fim.
Vizinhança e família podem fornecer parâmetros como estes, a igreja potencializa;
12 Sensibilidade espiritual:
Jesus disse: “deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais”.
Em geral é evidente a alegria da criança em participar da vida da igreja local, em comparecer aos encontros e se envolver com as atividades. Muitas vezes é a família que limita o envolvimento da criança por causa da própria agenda ou outros tantos motivos.
A criança pode ter um encontro verdadeiro com Jesus em qualquer lugar, em qualquer momento. A igreja, os seus momentos de culto, são particularmente propícios para que este encontro aconteça. Afinal, Jesus prometeu estar junto daqueles que n’Ele creem, quando reunidos em Seu nome.
Convivendo na igreja a criança amadurece espiritualmente. A Bíblia contem princípios valiosos para a educação da criança, ela diz: “ensina a criança no caminho em que deve andar”, na igreja a criança estará mais exposta a estes princípios que podem fazer “sábio para a vida eterna”.
Em outras palavras:
As pessoas podem ser bem sucedidas na vida tendo ou não crescido na igreja.
As pessoas podem ter experiências difíceis tendo ou não crescido na igreja.
De qualquer forma a igreja pode beneficiar muito aqueles que tem a oportunidade de crescerem no seu convívio.
Aqueles que enfrentam situações difíceis tendo crescido no convívio da igreja teriam problemas maiores se não tivessem crescido na igreja.
Aqueles que não cresceram na igreja e foram bem sucedidos seriam melhor sucedidos se crescessem no convívio da igreja.
Aqueles que enfrentam dificuldades e não cresceram na igreja obteriam êxito mais rapidamente se tivessem crescido na igreja.
Aqueles que cresceram na igreja e são bem sucedidos estariam em dificuldades se não tivessem crescido no convívio da igreja.
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